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Agora...venha uns tremoços e umas loiras

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Menu Mostrar mensagensCitaçãoTodas as etapas seguem certas metodologias e os produtos utilizados são da mais elevada qualidade, comprovada e testada a nível mundial, daí que as marcas utilizadas sejam referência a nível profissional e de elite.
Explicando a segurança numa das etapas mais importantes de um detalhe, a correcção de pintura vulgarmente chamada de polimento.
A primeira coisa a fazer é retirar os contaminantes, por meio de uma "plasticina" lubrificada que arranca os mesmos e torna a pintura suave ao tacto. Vejam a imagem que ilustra a descontaminação em pormenor em versão ampliada:
A descontaminação é uma fase muito importante, assim posteriormente não estamos a corrigir sobre lixo, estamos sim sobre uma superficie limpa, suave e pronta a ficar impecável.
Segue-se então a fase de isolar todos os pontos críticos, borrachas, plásticos, basicamente todo e qualquer local sujeito à passagem de esponjas, aquando do polimento.
Feito isto, todo o automóvel é medido em termos de espessura de pintura. Para tal é utilizado uma ferramenta denominada de Paint Thickness Gauge (PTG), partes ferrosas e não ferrosas como o caso do alumínio.
Poderão ver algumas medições nestas imagens:
(mostro apenas as miniaturas)
Nunca removo mais de 10 microns e apenas em casos extremissimos, habitualmente situo o corte entre 3 a 5 microns. Como podem ver na imagem da contaminação, podemos generalizar um pouco a espessura das camadas e dizer que a camada de verniz, segundo os estudos já efectuados, possui entre 80 e 90 microns, agora façam as contas a quantos cortes agressivos poderemos fazer...
Agora sim, estamos aptos a corrigir a pintura da melhor maneira, sendo ou não repintura. Efectuamos sempre uma correcção essencial, nunca exagerada a não ser que seja expressamente pedida pelo proprietário mas até hoje nunca tal aconteceu. Portanto, vou até ao necessário, apenas e só.
Na fase de polimento poderão ser usadas várias fases, cada caso é um caso, cada corte será feito tendo em conta o estado, a idade e as pretensões e estamos constantemente a efectuar medições com o PTG. Apenas refiro o corte pois é a fase que remove mais verniz, a fase de polimento e acabamento serão só para suavizar a superficie e conferir um acabamento à minha maneira.
Como vêm, os métodos são bem diferentes do habitual, das oficinas ditas banais onde são removidas grandes quantidades de verniz e um sinal super simples e empírico que podem constatar da veracidade disto é: vejam os hologramas ("manchas", "clarões") na pintura quando bate o sol. Isto deve-se a quê? A um corte excessivo e mal feito, novamente microscopicamente temos um verniz desnivelado e consequentemente provoca uma reflexão refracionada, se é que posso assim chamar.