Algo que me intriga:
(https://dl.dropboxusercontent.com/u/938755/UAC/FCSL/FCSL%20%287%29.jpg)
Estes cubos são diferentes daquilo que conheço (isto (http://image.turbomagazine.com/f/tech/turp_0504_wilwood_brake_kit_honda_civic/26116037/turp_0504_09_o%2Bwilwood_brakes_honda_civic%2Bwilwood_brake_assembly.jpg)). Daquilo que percebi, o Toyota AE86 ainda usava este esquema. Alguém sabe as principais vantagens e desvantagens deste sistema face ao "normal"? Assim à partida o "normal" parece-me mais simples e mais leve.
Não sou nenhum expert mas estás a querer comparar tecnologia com 30/40 anos de diferença ... nos anos 80 houve GRANDES avanços tecnológicos na industria automóvel :thumbsup
Nunca me debrucei sobre isto e já vi muitos cubos diferentes e muitos discos diferentes.
Penso que o facto de serem desta forma seria para ganhar largura de via em vez de ser com os braços e triângulos neste caso.
EDIT:
Não sei se também não será (precisava de ver com jante montada) por causa do disco ser de grande diâmetro e a pinça poder interferir com a jante. Desta forma a jante fica mais fora e afastada da pinça.
Citação de: Umtali em 28 de Julho de 2014, 20:52
Não sou nenhum expert mas estás a querer comparar tecnologia com 30/40 anos de diferença ... nos anos 80 houve GRANDES avanços tecnológicos na industria automóvel :thumbsup
Eu achei bastante curioso exactamente por me parecer que os dois sistemas foram usados em simultâneo durante um longo período de tempo.
Por exemplo sei que um Escort Mk1 de 1969 usa o estilo agora "normal", enquanto que um AE86 lançado em 1983 usa o estilo alternativo.
Foi isto que me levou a pensar que possivelmente haverá alguma vantagem não-óbvia no estilo alternativo.;)
edit: pesquisei mais fotos e parece que afinal o Escort usava também o estilo do AE86. Os outros que tinha visto eram upgrade. O Fiesta de 1976 esse tenho a certeza que usa o estilo "moderno". Tenho de pesquisar mais para encontrar o pioneiro.
Citação de: Santos Silva em 28 de Julho de 2014, 21:07
Nunca me debrucei sobre isto e já vi muitos cubos diferentes e muitos discos diferentes.
Penso que o facto de serem desta forma seria para ganhar largura de via em vez de ser com os braços e triângulos neste caso.
EDIT:
Não sei se também não será (precisava de ver com jante montada) por causa do disco ser de grande diâmetro e a pinça poder interferir com a jante. Desta forma a jante fica mais fora e afastada da pinça.
É uma boa hipótese. Actualmente usam-se offsets cada vez mais positivos porque se chegou à conclusão que isso melhora a geometria da suspensão e o comportamento do carro, mas antigamente a noção podia ser diferente. :)
Por coincidência, tenho andado às voltas com os cubos da frente do KE20 que são idênticos. Não consigo desmontar os rolamentos...
Quanto ao tema em questão, tanto os cubos como os discos montam num eixo que faz parte do corpo do amortecedor. Talvez por uma questão de simplificação, a forma de montagem tenha evoluído para uma peça de suporte dos discos e cubos independente do amortecedor.
(http://i2.photobucket.com/albums/y34/ripatune/bareaxle.jpg)
Ora aí está mais uma coisa que não sabia. Gosto muito de apreciar a evolução destas coisas, perceber os estágios por que passaram até aos dias de hoje. :thumbsup
Em breve vou ter toda a suspensão novinha para montar e coloco aqui fotos e esquemas :)
Fazer as coisas assim provavelmente também facilita o fabrico do disco de travão. Neste caso parece ser bi-partido:
(http://espimages.biz/2386/I/616/59/RACEAPBrakeKit2.jpg)
O primeiro carro com travões de disco (Jaguar XKC) era assim:
(http://www.safebraking.com/wp-content/uploads/2013/05/Disc-Brake-003-300x278.jpg)
Tem tudo a ver com o tamanho das bombas de travão, ainda hoje existe automóveis a sair de fábrica com uns ainda maiores.
Citação de: RPM em 28 de Julho de 2014, 19:32
Daquilo que percebi, o Toyota AE86 ainda usava este esquema.
O AE86 não é um bom exemplo para "estudar" um carro contemporâneo na sua época. Tiras-lhe o motor e passa a ser um Carina/Celica de 1970. Maneira de falar, claro.
O AW11 e o Celica T16 são mais interessantes de analisar em termos do que trouxeram de novo, no caso do MR-2, e do quanto evoluíram face à geração anterio, no caso do Celica.